«Imaginem esta palavra phase, escripta assim: fase. Não nos parece uma palavra, parece-nos um esqueleto (...) Affligimo-nos extraordinariamente, quando pensamos que haveriamos de ser obrigados a escrever assim!»
Alexandre Fontes, A Questão Orthographica, Lisboa, 1910, p. 9.

quinta-feira, janeiro 17, 2013

Dicionário de Gentílicos e Topónimos

Os habitantes de Portugal chamam-se portugueses, a música do Brasil é brasileira. Mas como designar os objetos e as pessoas de Macau, do Rio de Janeiro ou da Lituânia? Quando designamos alguém em função do país, da região, da província, da localidade em que nasceu ou de onde alguém ou alguma coisa procede, estamos a utilizar um gentílico.

Existem várias formas de criar gentílicos. Os mais comuns são os formados por sufixos como -ês (português), -ense (macaense) e -ano (americano). Porém, a formação dos gentílicos nem sempre consiste na mera junção de um sufixo à base do topónimo (nome de um sítio ou local), existindo processos mais complexos, por vezes com justificações etimológicas ou históricas: por exemplo, o gentílico de Castelo Branco é albicastrense e não *castelo-branquês, *castelo-branquense ou *castelo-brancano.

O Portal da Língua Portuguesa disponibiliza uma lista onde pode consultar elevado número de topónimos e os seus gentílicos respetivos ordenados alfabeticamente. A pesquisa pode ser feita clicando sobre:

  • a letra inicial do gentílico;
  • o nome do país;
  • o nome de distrito (para Portugal) ou estado (no caso do Brasil);
  • o nome do local (país, território).

Sem comentários:

Enviar um comentário